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Archive for Março, 2011

afinal eu gosto de fazer planos…

… e que os façam comigo.
Para amanhã, para o fim-de-semana, para as férias de Verão.
Afinal eu gosto de planear, afinal acho que sempre gostei, só não sabia que podia ser tão bom assim e não dói nada, nadinha, é um prazer.

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“por inveja…

ou despeito, ou desejo contrariado, a verdade é que a felicidade simples e concreta é sempre mal vista.”

Mas não devia, não devia. É uma pena!!

Isto não vem a propósito de coisa alguma a não ser, de uma sessão de leitura, momentos em que aproveito sempre para guardar frases que têm sentido na minha cabeça. Daí estar entre “. Não é minha a ideia, mas podia ser.

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pulos de alegria

«ai, tenho aqui uma dor no coração»
«então? dor no coração como?»
«assim tipo picadas, sabes?»
«sim, mas é o quê?»
«sei lá. se calhar és tu aqui aos pulos»
«eu? aos pulos?»
«sim, aos pulos de alegria»
«aahhh»

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ora bolas…

… para a chuva, para o sol de pouca dura, para a Primavera, para o cheiro a terra molhada, para as reuniões, para os parvalhões.

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um fim-de-semana a muitos mais, sabe…

… sabe a, a… emoções, isso, pois sabe.

Ele foi manif no sábado, avenida abaixo, com coisas que ecoavam na minha cabeça desde a infância, músicas, palavras, a luta, o povo, unido, cada um cumprindo a sua parte, eu a minha, de mão dada comigo, cumprindo a sua. Mais pessoas na minha vida nesse momento, mais eu na vida de outras pessoas.

Ele foi jantar de amigos, na terra que não é minha mas que me acolhe no seu sossego, numa casa onde me sinto muito eu, onde o Miúdo se sente ele.

Ele foi a supermoon num céu extraordinariamente limpo a Oeste, um sol que já aquece num recanto de uma praia lá em baixo, mais amigos na minha vida, mais eu na vida deles.

Ele foi dormir, cozinhar, arrumar,  abraços e mãos suaves em afagos de cabelo, beijinhos e coisas boas, uma última volta à casa, o regresso ao final da noite.

Ele foi a volta aqui, nesta casa do lado de cá,  preparar o silêncio. Eles já dormem, um ali, outro aqui tão perto que lhe sinto a respiração do sono que já é profundo.

Ele agora é, depois disto tudo, do corpo moído, das emoções guardadas, do post postado, o trabalho que é já para amanhã e que não fiz, mas não fiz mesmo, hoje.

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«olha, obrigadinha, já me lixaste o fim-de-semana. à conta do teu mail vou ter de levar trabalho para casa»
«ehpah desculpa»
«pois»

Pausa para outro interveniente dizer de sua justiça.

«é que agora não lhe lixas os fins-de-semana só a ela, lixas os meus também»
«ai pah pois é, desculpem» – dito num sorriso profundo de quem percebe e fica feliz, não por estragar o fim-de-semana mas por estragar o “nosso” fim-de-semana.
«olha então mas não podes ajudá-la?»
«não sei… posso?»
«podes sim»
«pronto»

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não me falta nada…

Um dia quase tramado de trabalho, uma reunião imprevista e às portas da cidade ao final da tarde, um regresso e uma ida ao supermercado a correr, os pés a arder, abrir a porta de casa e sentir quem amo cá dentro. Regressaram juntos a casa. Lá estão, de volta da playstation a jogar futebol como se não houvesse amanhã e eu, ah e eu vou fazer o jantar também como se amanhã não houvesse, que é como quem diz, com muito amor e carinho. Gosto muito disto e de vocês, muito!

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a tranquilidade do Amor… pode ser assim

«vou nadar»
«vai sim. gosto muito que tu nades. mandas-me um sinal de fumo depois?»
«sim. pode ser um coração?»
«pensei nisso… sim, contigo lá dentro»
«sim»
«das-me o teu e eu dou-te o meu, o que achas?»
«sim»
«são do mesmo tamanho. não achas justo?»
«acho sim… tão bom… até logo»
«até logo»

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a tranquilidade não tem preço…

… a da partilha diária, da cama quentinha, a do silêncio dos sonos profundos sem sobressaltos. A tranquilidade dos acordares, dos pequenos-almoços na mesa preparada de véspera, a saída a horas de casa na mesma direcção, do até já, do beijo a correr da hora do almoço, do até logo no final do dia. Aquela tranquilidade de saber que somos capazes de deixar crescer cá dentro coisas com as quais sonhamos, a de encaixar tudo isso em todos os momentos, a da sintonia. A tranquilidade da normalidade. A do Amor.

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home@

É muito bom isto de estar em casa. Tanto, que até já me ocorreu que o que eu gostava mesmo era de ter jeitinho para fazer alguma coisa que me rendesse o suficiente para poder sobreviver, sem meter o nariz fora de casa, todos os dias, à mesma hora. Mas isto requer disciplina, coisa que eu não sei se conseguiria manter por muito tempo e uma casa dá muito trabalho, que já andei aqui a passarinhar e pegar nas coisinhas que trouxe para fazer é mentira. Mas vou agarrar nisto, depois de preparar um chá, lambuzar-me ali com um queijinho e umas tostas que estão num desassossego  por mim, depois disso, vou pegar no trabalhinho e ser crescidinha que é o mesmo que dizer, auto flagelar-me por tanto andar a borregar e pior, gostar desse nada fazer. Pronto.

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blog do meu coração…

… desculpa, a sério, não foi por mal. Esqueci-me do teu aniversário. Coisa feia, eu sei, que nem estou em mim de tanto arrependimento que se me abateu nesta minha alma. Mas estava ocupada, sabes? Muito ocupada. Trabalho, muito trabalho, até fui ver na agenda, juro, o que me tinha acontecido nesse dia. Pronto, eu assumo, estava de cabeça no ar, sim estava, com ziliões para amar, coisas boas a acontecer e pronto passou-me a data da efeméride. Dia 22 de Fevereiro, e olha que não fui eu que me lembrei, pois claro, estranho seria neste meu estado quase de alienação do país e do mundo, foi mesmo o teu grande rival que, no momento em que te passou as vistas pela primeira vez, procurou o primeiro post e referiu a data. Sim??? Um querido. Eu avisei. Está em todo o lado e em toda a parte e também gosta muito de ti. Beijinhos. Também gosto muito de ti.

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I love your smile…

and the way you hold my hands.

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ai ca bom…

… melhor era impossível. Esteve mesmo lá tudo. E é bom, tão bom. Muita bom!!!

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fim-de-semana temático

Fim-de-semana subordinado ao tema “borregar durante 72 horas”

«queres que leve alguma coisa?»
«as tuas coisas. traz as tuas coisas»
«sim, a minha roupa, a escova de dentes, mas para além disso, mais alguma coisa?»
«não, e mesmo assim roupa não precisas de trazer muita que não vais precisar, é para borregar não é?»
«sim, o mais possível»
«então tudo. venho-te buscar, lá a lareira, muita lenha, o sofá, a cama super azul, filmes»
«e a chover»
«que bom»

Está mesmo lá tudo e bem que merecemos borregar, sem telefones a tocar, sem ponto para picar,  sem instintos para controlar, com tudo mas tudo para abraçar. Talvez amigos para receber ou visitar, talvez o avô e a avó para acarinhar e a tua vida e a minha a mudar, assim, como se isto fosse algo que esperávamos e sabíamos ser possível de encontrar, porque talvez só a naturalidade como nos soubemos receber, valide estas sensações de felicidade que crescem todos os dias mais um bocadinho, devagar, como me ensinaste que devia ser, deixando-me a sensação que temos ainda muito tempo, mas muito tempo, para as saborear. É bom partir do zero, construir a amizade primeiro, perceber a cumplicidade depois, avaliar a vontade, não ceder por fraqueza, respeitar as horas de cada um, sentir o momento certo, a coragem depois e agora sim, depois de meses de uma espécie de flirt dissimulado e tão deliciosamente  prolongado, que eu desconhecia, ganhar a  inevitável e desejada intimidade, que é muito mais do que um aquecer de lençóis, do que um brincar às casinhas, do que momentos fortuitos de prazer e felicidade. É bom partir do zero e agora ter tudo, sentir que as pessoas à nossa volta ficam felizes com este “estamos juntos”, que sentiram como nós o “tem tudo a ver”, até a senhora do hotspot, minha “amiga” e testemunha atenta deste desenrolar. E os teus amigos e os meus amigos, contam comigo, contam contigo porque como bem dizes ” tu fazes parte”. E tu também. Do meu dia a dia, do meu adormecer, do meu estado de plenitude, dos meus planos para amanhã e daquela sensação de não me passar pela cabeça neste momento fazer o que quer que seja sem ti por perto, porque me encaixaste nos teus dias, no teu deitar, no teu estado de tranquilidade, no teu futuro e na vontade de me teres a teu lado seja para o que seja. O amor que vivemos no presente é sempre, ou acreditamos que sim, melhor que os anteriores. Contigo não é melhor nem pior, é diferente. Foi inesperado e é simples, fácil, sem bagagem para deitar fora, sem segredos, sem nada para provar ou fingir. Foi surgindo e é leve, reconfortante, com coisas para acrescentar, cumplicidades para guardar, histórias para contar, tudo para partilhar, fins-de-semana para borregar. Está frio e chove, que bom!

 

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olha…

” já me deste quase a tua vida toda, dá-me lá o teu e-mail, sim?”
“sim. tal e tal arrouba-me tudo o que quiseres hotmail ponto com”
“percebes porque é que eu gosto tanto de ti?”
“sim”

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