… virar o tapete para receber alguém de quem se gosta. Fazer o jantar, pôr a mesa, servir uma sobremesa, voltar a encher a máquina da loiça que desde o Verão estava em modo hibernar, aquecer a sala, acender as velas, cear um chá quentinho com biscoitos, ter conversas sérias, ver fotos, ouvir que está tudo bem assim aqui “mas queres sair daqui porquê? não percebo. é acolhedora a tua casa”.
Se calhar até é e se calhar eu até acolho bem. E o quentinho cá ficou, e a tranquilidade também, e a boa sensação de que recebi tanto quanto dei e de que há pessoas que devemos guardar dizendo um volta sempre.
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