Paixão, entusiasmo ou afecto brando e suave, consciência dos breves ou promissores sinais de algo que se pode ter? Companhia de viagem sem fim ou lorpa esfumado num eminente declínio? Não recebemos instrução para reconhecer a doutrina da origem dos conhecimentos, entregue à experiência dos sentidos, os nossos sentidos. Com acentos perdidos nas antepenúltimas sílabas de palavras sem nexo que vamos proferindo, quando as percepções nos traem, disfarçadas em expressões doces e excepções tão íntimas quão dignas de uma só personagem principal. Os nossos sentidos. Imperfeitos? De outros instintos? Ou padrões sem derivação, valores confiados tirados do caminho, moedas de troca? Guias exímios das montanhas mais profundas do ser. O Amor.
mas deu-me para isto…
Terça-feira, 27 Outubro, 2009 21:13 pm por sal
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O prazer da descoberta ou, quem sabe de nos descobrirmos a nós próprios, a capacidade de nos surpreendermos e de sermos supreendidos (às vezes bem que gostávamos!). Ás vezes breve e outras para toda a vida. O Amor, A Paixão. Enfim… viver, porque como li uma vez “Uma vida só é vivida quando está envolvida na vida de outra vida”
Que boa surpresa!! 🙂
E estás a ver como escreves??!! ah pois é!
Às vezes breve, mas tão surpreendentemente real!
Beijinho e bem vinda ao meu bagagem
Que misteriosa esta baixinha… as montanhas mais profundas do ser… que bonito… queres um guia exímio… ou serás o teu guia exímio, que remédio…
🙂 continuo a achar que devemos ser nós os nossos guias, exímios, ou não… podemos no entanto fazermo-nos acompanhar de um bom intérprete 😉